quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Everglades


Para nós brasileiros, Miami é símbolo de compras, praias e badalações. Poucos turistas sabem que a 65 km de Miami está o terceiro maior parque nacional dos EUA, o Parque Nacional de Everglades.
 
Aproveitei um tempo livre em Miami, em janeiro de 2014, para conhecer uma parte desse enorme parque de 600.000 ha.
 
Com carro alugado e a animada companhia de minhas colegas Camila, Ediane e Vanessa, em menos de 50 minutos chegamos ao parque, pela entrada Ernest F. Coe.
 
Somente com a explicação da guia, no Centro de Visitantes, descobrimos a dimensão do parque. O trajeto sugerido de passeio no dia seria de 120 km ida e volta!!! É muito grande e com uma biodiversidade imensa! Meio terra e meio água, o parque é um denso manguezal, um pântano de água doce, que em algumas partes, mistura com a  água salgada da Baía da Flórida.


A primeira parada foi na Anhinga Trail. Anhinga é um pássaro maravilhoso, chamado de Carará em português. A gente vai até lá de carro, estaciona e faz a trilha a pé.


Anhinga ou Carará






A biodiversidade é imensa: peixes, pássaros e principalmente, os jacarés!!!









O Parque Everglades é famoso por seus jacarés e crocodilos pois é o único lugar no mundo que os dois convivem juntos. Crocodilos, jacarés e turistas... todos no mesmo lugar...
Ao longo da nossa trilha eles aparecem, e percebemos que os intrusos lá somos nós... E na hora que eles abrem aquele bocão bem do nosso lado, dá um medinho danado...


O mais próximo que consegui chegar para tirar foto


Abriu a boca, mostrou os dentes...
 
 
No fim da trilha, chegamos a um pântano onde podemos ver cerca de nove jacarés/crocodilos juntos.



Quantos jacarés vocês conseguem ver?





Voltamos pro carro e continuamos o passeio. Próxima parada: Pa-hay-okee Overlook. É um mirante, construído através de pontes e passarelas de madeira. O visual é basicamente de "capim serra", tão comum nessa região que até parece um rio de capim. Nós mineiros chamamos de brejo mesmo!

Pa-hay-okee Overlook
















De volta ao carro e mais quilômetros depois, chegamos ao Flamingo, ponto de apoio para o passeio de barco.


Fizemos o passeio para o norte, por um labirinto de canais estreitos, cercado de manguezais. É possível fazer passeios de canoa e caiaque também.


Camila, Vanessa, eu e Ediane no barco sobre o canal Buttonwood

O guia vai explicando tudo sobre a fauna e a flora do lugar. São 14 espécies nativas de cobras, peixe-boi, águias, garças e mais de 1000 tipos de plantas.

 
 
 
 
 
Comparações à parte, nosso país é muito mais rico em flora e fauna. Temos a Amazônia e o Pantanal e estamos cercados de animais e natureza belíssimos de norte a sul. Estou escrevendo isso porque em 90 minutos de passeio ele ficou mostrando árvores e raízes que temos oportunidade de ver com bastante frequência aqui no Brasil. No final, o passeio ficou um pouco entediante.

Como já dizia Pessoa, " tudo vale a pena se alma não é pequena" e o passeio em Everglades valeu muito a pena.

Depois que o barco atracou, vimos um jacaré gigante nadando nas águas do canal.

E assim, riscamos mais um lugar na lista dos Mil Lugares para conhecer antes de morrer, de Patrícia Schultz.




Depois de tanto contato com a natureza, voltamos os 60km dentro do parque  (Camila dirigindo) e mais 60km até Miami e passamos (rapidinho) no Shopping, porque também merecemos nossas compras baratas!

Gastos total por pessoa:
Aluguel carro: 10 dólares
Combustível: 5 dólares
Entrada parque: 2 dólares
Repelente: 2 dólares
Passeio de barco: 18 dólares
Total: 37 dólares




sábado, 4 de janeiro de 2014

Zoo Luján



Existem lugares no mundo que são únicos. Lugares em que podemos vivenciar experiências únicas, que nunca seriam vivenciadas em outros locais. E o zoológico da cidade de Luján, na Argentina, é um deles. Não é um zoológico em que apenas se observa os animais, lá é possível interagir com eles, entrar nas jaulas, acariciar e alimentá-los.
 
Alimentar cabras e acariciar coelhos são experiências "normais", mas acariciar tigres e leões e alimentar ursos e elefantes é algo que só é possível no zoológico de Lujan!
 
O lema do zoológico é "todos juntos, no mesmo lugar", pregando a interação entre homens e animais. A explicação que o zoológico dá é que os animais são domesticados, criados para interagir normalmente com humanos...
 
Dizem que os animais, na verdade, são dopados. Alguns realmente estavam bem sonolentos e bocejando, mas o zoológico não assume isso.
 
De qualquer maneira, é preciso muita coragem para entrar em uma jaula com cinco tigres de bengala, com dois leões, com dois tigres brancos... E é essa experiência única que quero compartilhar com vocês e incentivar todos a conhecer.
 
 
 
Meu último voo do ano de 2013 foi para Buenos Aires, na Argentina. Duas colegas, a Amanda e a Juliana, já haviam planejado de ir a Luján, e eu me inclui no passeio. No hotel, o concierge providenciou um carro e um motorista para nos levar, por caríssimos 1200 pesos (cerca de 400 reais).
 
O tempo de viagem de Buenos Aires a Luján é cerca de uma hora. O ingresso no zoológico custa 150 pesos ou 50 reais.
 
Mesmo com um calor de 38 graus nós estávamos animadas para vivenciar todas as oportunidades desse zoológico tão diferente.
 
O primeiro contato foi com as cabras. Confesso que fiquei com um pouco de "nojo" quando elas lamberam minha mão...



Depois fomos para a jaula dos tigres brancos. A espera durou um 25 minutos mas valeu a pena. Bem na hora que eu estava acariciando, ele levantou e eu fiquei morrendo de medo de ser atacada!!!


 
 
 
Com um pouco menos de fila, fomos para a jaula dos leões!!! Adrenalina mil! Eles jogam carne para eles comerem e ficarem bem saciados e não terem vontade de atacar os turistas!!!






E, como sempre, fiz vídeos para minha sobrinha Gabriela:

 
 
Continuamos a visita interagindo com os filhotes. Muito fofos, com eles não teve medo algum...
 
 
 


 
 
Depois, visitamos o dromedário...
 




E alimentamos  elefante...


A adrenalina maior foi na jaula com os tigres de bengala... um deles "acariciou" a Juliana...

 
Amanda, Juliana e eu com o animal que achei mais bonito
 


O urso foi o único que o contato não foi tão direto. Tivemos que alimentá-lo usando um espetinho.

 
 
 
O passeio de pônei era só para as crianças...
 


Foi uma experiência incrível e única. No geral, achei o zoológico mal cuidado. Vi duas vezes os cuidadores fumando dentro das jaulas e sem paciência com os turistas e os animais. A infra-estrutura é também precária, o chão é de terra batida e os gansos ficam perseguindo os turistas atrás de comida!
 
Há também no zoológico um museu de automóveis antigos, mas eram tão velhos e mal cuidados que pareciam sucatas... não gostei.

Museu ou sucata?


Depois da visita fomos conhecer a Catedral de Luján, considerada (apenas pelos argentinos) a maior catedral da América Latina.


Foi assim que finalizei os passeios de 2013... e que venham muito mais em 2014!!!

Feliz ano novo a todos!!!

Agradeço imensamente à Amanda e Juliana pela companhia e pelas fotos e vídeos.